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Betel Adultos – 1 Trimestre 2022 – 06-03-2022 – Lição 10 – A visão da torrente das águas purificadoras

03/03/2022

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Então, me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, sararão as águas”. (Ez 47.8)

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Ezequiel 47.1-3 

1 Depois disso, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saíam umas águas de debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, da banda do sul do altar. 

2 E ele me tirou pelo caminho da porta do norte e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até a porta exterior, pelo caminho que olha para o oriente; e eis que corriam umas águas desde a banda direita. 

3 Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos tornozelos.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar a visão das águas que jorram do Templo. 
  • Falar do uso do termo águas nas mensagens bíblicas. 
  • Destacar a água viva no presente e no futuro.

INTRODUÇÃO

Paz do Senhor.

Conforme estudamos no início do trimestre, o livro de Ezequiel é de difícil interpretação e aborda assuntos que já aconteceram, bem como assuntos proféticos relacionados ao futuro de Israel.

Do capítulo 40 ao 44, o profeta recebeu do Senhor visões a respeito da restauração do Templo, para que ele dissesse aos judeus o que aconteceria após o retorno do cativeiro.

“E disse-me o homem: Filho do homem, vê com os teus olhos, e ouve com os teus ouvidos, e põe no teu coração tudo quanto eu te fizer ver; porque, para to mostrar, foste tu aqui trazido; anuncia, pois, à casa de Israel tudo quanto tu vires”. (Ez 40.4 – ARC)

Isto demonstrava o cuidado de Deus para com a esperança dos judeus, pois, eles ficariam cativos por 70 anos.

No capítulo 47, o Senhor faz uma revelação marcante sobre como ele restauraria seu povo, demonstrando que isto aconteceria de forma gradual.

A visão deixa claro que a fonte estava jorrando do Templo e este representava o próprio Deus e isto nos mostra que o Senhor é a fonte de toda vida existente.

A água é usada de forma metafórica em várias passagens bíblicas para referir-se à vida, ao poder de Deus, à transformação e até mesma à limpeza e também a outros assuntos.

O apóstolo Tiago nos mostra que todo dom perfeito é proveniente de Deus.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança, nem sombra de variação”. (Tg 1.17 – ARC) 

Jesus; o Deus encarnado; trouxe à tona este assunto, afirmando que é a fonte de toda vida, quando conversou com a mulher samaritana.

“Jesus respondeu e disse-lhe: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna”. (Jo 4.13,14 – ARC) 

Nesta passagem, Jesus utiliza a água para falar sobre a salvação que existe Nele.

O teólogo americano Norman Champlim traz um comentário sobre o uso metafórico da água.

“Esse uso da água é muito frequente nas Escrituras.  O Senhor chama a si mesmo de «manancial de águas vivas» (Jer. 2:13; 17:13). E Jesus classificou-se também como tal (ver João 7:37-39. 4:10-13 ss.). A «água», prometida por Jesus, representa a vida sobrenatural. Nessas imagens, Jesus dava continuação às do Antigo Testamento, onde as bênçãos divinas (ver Sal. 1:3; 17:8; 23:2, etc.), e mais ainda os bens messiânicos (ver Isa. 11:3-9; 32:2-20; 41:18, 43:19, etc.) são descritos em termos de águas abundantes, ou em termos de águas que transmitem vida e fertilidade. É natural representar o desejo pelas bênçãos divinas como uma sede ou anelo (ver Sal. 63:2; 143:6). Em Provérbios 5:15, «beber água da própria cisterna» significa não ter relações sexuais com mulher alheia. Água corrente é símbolo daquilo que passa e não volta mais (ver Jó 11:16). Idêntico sentido tem a metáfora da água derramada, que não mais pode ser recolhida (ver II Sam. 14:14. Sal. 58:8). Nos períodos chuvosos, os córregos podiam transbordar e ameaçar as propriedades. Por isso, a água às vezes simboliza um inimigo poderoso, que já se aproxima (ver Jer. 47:2’ Isa. 8:7,8; 17:12; 28:2-17), ou então algum perigo iminente (ver Sal. 88:17,81; Osé. 5:10)”.

Podemos fazer um contraste entre o que é proveniente de Deus em comparação com o que é proveniente do diabo, bem como do que é proveniente dos seres humanos, lembrando que o Senhor é a fonte de todo bem, o diabo é a fonte de todo mal e os seres humanos produzem ações de acordo com o que está dentro deles, bem ou mal.

O teólogo inglês William Willians escreveu um brilhante poema sobre este assunto.

“De cada homem nasce um riacho; alguns deles são poluídos; a poluição provoca doenças em outros; homens abastecidos ignoram as necessidades dos outros e a fome mata. Alguns mandam de si riachos fortes de benefícios para os outros, e a vida floresce. Cada homem é um riacho. De qual tipo é você? Abre agora a fonte cristalina Donde fluem águas que saram.”

1 – A VISÃO DAS ÁGUAS QUE JORRAM DO TEMPLO

O profeta das visões recebera de Deus a tarefa de consolar o povo que havia sido levado cativo em consequência da desobediência e mostrar-lhes que havia esperança.

O Senhor deixa claro a Ezequiel que os judeus seriam restaurados no tempo certo e que lhes daria vida novamente e isto aconteceu após a visão do Vale de Ossos Secos, descrito no capítulo 37.

O povo estava como mortos, mas, o Senhor é a vida.

“Então, me disse: Filho do homem, estes ossos são toda a casa de Israel; eis que dizem: Os nossos ossos se secaram, e pereceu a nossa esperança; nós estamos cortados. Portanto, profetiza e dize-lhes: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Eis que eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo meu, e vos trarei à terra de Israel. E sabereis que eu sou o SENHOR, quando eu abrir as vossas sepulturas e vos fizer sair das vossas sepulturas, ó povo meu”. (Ez 37.11-13 – ARC)

O Senhor é extremamente detalhista nas visões dadas ao profeta demonstrando todo o cuidado que tinha com seu povo.

Existem pessoas que são detalhistas e perfeccionistas, porém, o Senhor é a essência disto tudo.

Algumas informações precisam ser entregues em sala de aula, para que os alunos consigam compreender o significado desta visão e a aplicação pessoal delas.

A primeira é que o rio que nascia do trono simboliza a vida e esta é física e espiritual.

A segunda é que as águas deste rio desembocam no Mar Morto trazendo vida a ele, independentemente de sua condição.

“Então ele me disse: —Esta água corre para o leste e desce até o rio Jordão e até o mar Morto. Quando entra neste mar, ela faz com que a água salgada do mar vire água doce”. (Ez 47.8 – NTLH) 

Em outra tradução: 

“Ele me disse: “Essa água corre para o leste, desce até a Arabá e, depois, vai para o mar, o mar de águas paradas. Quando deságua no mar, a água dele é saneada. Por onde o rio passa, floresce a vida — grandes cardumes de peixes — porque o rio transforma o mar salgado em água fresca. Por onde o rio passa, a vida é abundante. (BAM)

Algumas versões bíblicas não deixam claro que o mar referido é o que conhecemos como “Morto”, sendo assim, é fundamental que você utilize uma tradução que deixe isto claro, como citado acima.

O Mar Morto também é chamado de Mar de Arabá, visto que se encontra na depressão de Arabá onde o rio Jordão e o Mar Morto se encontram. E uma das principais características desse Mar é que ele é um depósito de sal, isto é, o Mar Morto é um lago que não tem saída e por isso acumula sal de todas as águas que chegam até ele. E por ter tanto sal não tem vida alguma nesse ambiente.

De acordo com a visão de Ezequiel as águas que nascem do Altar do Senhor correm em direção ao Mar Morto e modifica sua essência e natureza. As águas que jorram de Deus elimina todo o sal do Mar Morto.

O Mar Morto está localizado no Oriente Médio, entre os territórios de Israel, Palestina e Jordânia, sendo alimentado, principalmente, pelo rio Jordão. Sua área é de 1020 km², com 82 km de extensão, 18 km de largura e uma profundidade máxima de 377 metros.

Apesar do nome, o mar morto não é mar e nem está morto. Trata-se, na verdade, de um lago formado por uma água muito salgada, sendo, por isso, chamado também de lago Asfaltite. Recebeu esse nome em função da afirmação de que, nesse local, não é possível haver vida. No entanto, sabe-se que há sim ao menos uma forma de vida habitando essas águas, a bactéria Haloarcula marismortui.

O índice de salinidade do mar morto é um dos maiores do planeta. Para se ter uma ideia, a média da quantidade de sal nos oceanos é de 35g para cada litro d’água, enquanto no Mar Morto a média é de 300g! Por causa disso, além de dificultar a proliferação de formas de vida macroscópicas, o mar morto é denso o suficiente para impedir que um corpo afunde nele, sendo possível boiar facilmente em suas águas.

Os turistas adoram flutuar nas águas do Mar Morto, que possui alguns efeitos medicinais sobre a pele.

A elevada salinidade de suas águas deve-se a condições químicas e geográficas. Sua localização é em uma área com clima bastante seco (semiárido ao norte e desértico ao sul), fazendo com que as águas evaporem muito rapidamente, conservando os minerais que nelas se encontravam. Outro fator é a elevada profundidade, cerca de 400m abaixo do nível do mar, a depressão mais profunda do planeta, o que favorece o escoamento de sedimentos e minerais (entre eles os elementos químicos responsáveis por “salgar” o lago).

Atualmente, existe o temor de que o Mar Morto esteja, literalmente, morrendo. Isso porque, em função dos desvios e usos das águas do Rio Jordão, além dos elevados índices de evaporação, seus níveis estão diminuindo. Contribui também para agravar a situação o fato de suas águas estarem sendo usadas por Israel e Jordânia, que realizam seu consumo após o processo de dessalinização.

Por esse motivo, está em construção o aqueduto “Canal da Paz”, que faria uma ligação entre o Mar Morto e o Mar Vermelho, que ajudaria a abastecer suas águas. A importância desse grande lago de água salgada está em seu potencial turístico, muito aproveitado tanto pelos israelenses quanto pelos jordanianos. Além disso, ele é responsável por amenizar as baixíssimas taxas de umidade do ar que atingem a região onde se encontra.

Porém, se tomarmos o texto de Ezequiel como uma revelação exata e não figurada, ainda que o Mar Morto não seja “salvo” pela construção do aqueduto, o Senhor o restaurará.

1.1 – A fonte das águas

O Senhor usa um recurso para firmar seu pacto com o povo e para que sua fé seja renovada.

Quando Deus chamou Abrão (Gn 12), o patriarca tinha 75 anos e Sarai era estéril. Porém, o Senhor disse que a descendência dele seria próspera.

O escritor aos hebreus utiliza a expressão “amortecido” para demonstrar que já estavam avançados em idade.

“Pelo que também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar”. (Hb 11. 12 – ARC) 

Sabendo que a fé do patriarca precisava ser renovada, o Senhor apareceu a ele algumas vezes até que a promessa se cumprisse e Isaque nascesse. Isto aconteceu por 3 vezes durante 25 anos.

Por isto, eu e você devemos nos alimentar da Palavra de Deus constantemente para que não desfaleçamos pelo caminho.

Aquele que criou a vida, tem poder para fazer um ventre estéril ser curado e produzir vida.

Da mesma forma que a fé de Abrão foi alicerçada, o Senhor mostrou algumas visões para o profeta Ezequiel para que fosse um oráculo de Deus diante do povo e renovasse suas forças e fé.

O que produz fé é a Palavra de Deus, porém, as experiências são ferramentas de Deus para nos movimentar e nos motivar a ler a Bíblia.

Os judeus haviam se esquecido do Senhor e confiado mais nos exércitos dos povos que poderiam ajudá-los em uma guerra, porém, nenhum exército apareceu e eles foram levados em cativeiro.

O profeta Jeremias escreveu sobre isto de uma forma marcante.

“Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas”. (Jr 2.13 – ARC)

 Existe uma tendência da nossa natureza pecaminosa que é a auto confiança.

Por diversas vezes buscamos ao Senhor somente quando não existem outras opções, ao invés de entregar tudo nas mãos Dele em todas as áreas de nossa vida.

A fonte de tudo o que precisamos é o Senhor, porém, nem sempre conseguimos ter esta visão e os judeus deixaram claro que sua confiança não estava no Senhor.

1.2 – Percurso e profundidade das águas

Deus não quer que tenhamos uma vida rasa ou superficial. Ele quer, com toda certeza, nos conduzir para experiências mais profundas com Cristo e com o seu reino. A experiência do profeta Ezequiel tem muito a nos ensinar quando se trata de vivermos com mais profundidade a vida cristã. Ele está diante de uma visão onde um anjo (Ez 40.3) o leva a uma nova experiência.

Quando existe água parada em qualquer lugar, a possibilidade de existir apodrecimento é grande. Além disto, água parada é sinônimo de doença, em especial a dengue.

Mas o texto não fala de águas paradas, e sim de águas correntes. Nos versículos 1 e 2 vemos as expressões: “e eis que saíam águas…” e “eis que corriam águas…”.

Deus quer nos levar a mergulhar em águas que possuem vida e não morte. Existem muitas propostas que o mundo traz para nós que aparentemente saciam nossa sede, mas no final delas está a morte. Muitos de nós (homens, mulheres, famílias) temos sido levados por essas águas.

Aproveite a oportunidade para perguntar aos aluno o que tem sido águas mortas na vida dos cristãos. Enumere as principais e ore por eles.

Muitos tem saciado sua sede de sexo livremente, mergulhado no prazer antes do casamento ou mesmo fora dele; afogado suas mágoas em um copo de bebida; livrado de sua dor mergulhando em uma viagem nas drogas; comprado tudo o que querem, mergulhando em dívidas e outras coisas.

Jesus falando de si para a mulher samaritana disse: “Afirmou-lhe Jesus: Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (Jo 4.13,14).

De que fonte estamos bebendo para nossa vida espiritual? Deus tem para nós águas correntes que brotam do seu trono.

A visão do profeta mostrava que as águas aumentavam porque não paravam de jorrar da fonte.

Isto nos mostra que a ação de Deus é constante e vívida, trazendo vida por onde passa.

A visão nos mostra que o Senhor queria levar o profeta a ter experiências mais profundas e isto também estava direcionado ao povo.

O versículo 3 revela que o Senhor fez com que o profeta experimentasse a profundidade.

No início de nossa vida cristã, o Senhor nos leva a lugares com “águas pelo tornozelo” (v 3). Muito raso, experiências rasas com Deus e com Cristo. Uma vida superficial em Deus. Deus existe, Jesus existe, mas ele lá e eu aqui. Quando eu precisar dele eu chamo. O que ele tem para me oferecer.

Águas que me davam pelos joelhos (v 4), um pouco mais profundo, mas ainda assim nós conseguimos andar livremente. Deus é bom, vou à igreja regularmente, mas algumas áreas da minha vida só dizem respeito a mim, existem fortalezas (vícios, práticas, maus hábitos) que não venci. O que Deus tem para oferecer e o que eu tenho para oferecer a ele.

Águas pelos lombos (v 4). Agora já fica mais difícil andar sozinho, fica pesado. É normal pedir ajuda nessa fase. Deus é bom e preciso dele para caminhar. Uma busca maior, mas ainda os meus pés estão no chão, tenho o controle para onde vou.

Águas profundas (v 5). Um rio pelo qual não se pode passar. Agora as águas nos encobrem, já não sentimos o fundo, somos levados de um lado para outro, dependemos totalmente de Deus. Agora eu não posso nada, Deus é quem pode tudo. Eu sou dele e o meu amado Cristo é meu.

Qual tem sido nossa experiência. Temos nos deixado levar pelo Espírito ao profundo do conhecimento do Pai?

1.3 – Águas que vivificam

Quando estamos no mundo estamos como o Mar Morto, mortos em nossos pecados (Ef 2.1). Mas quando aceitamos Jesus como nosso senhor e salvador, o fluir do Espírito Santo nos transforma, santificando nossas vidas.

À medida que buscarmos ao Senhor seremos purificados de toda injustiça, de todo pecado (1 Jo 1.9). Aqui percebemos que Deus atua de duas maneiras. A primeira: Deus elimina o pecado, e a segunda: Deus nos santifica.

A visão foi explicada para que não houvesse dúvidas sobre o propósito das águas.

“Então ele me disse: —Esta água corre para o leste e desce até o rio Jordão e até o mar Morto. Quando entra neste mar, ela faz com que a água salgada do mar vire água doce. Em todo lugar por onde esse rio passar, haverá todo tipo de animais e de peixes. O rio fará com que as águas do mar Morto fiquem boas e ele trará vida por onde passar”. (Ez 47.8,9 – ARC)

Como já estudamos, o excesso de sal presente no Mar Morto, não permite que a vida se desenvolva e, por isto, o Senhor disse que as águas o purificariam e lhe traria vida.

A aplicação deste texto é clara para o povo que estava morto em seus pecados e rebeldias diante do Senhor.

As águas que o Senhor tem para nós são vivificadoras. Quando somos invadidos por essa água (Cristo), somos lavados completamente, por isso águas profundas. Não dá para lavar somente o tornozelo. Quando somos imersos em Deus, ele nos purifica e traz vida onde havia morte.

Vejamos: havia grande abundância de árvores (v 7); mar Morto torna-se saudável (v 8); tudo viverá por onde passar o rio, abundância de peixes e enxames (v 9); presença de pescadores (sustento, alimento em multidão excessiva) (v 10); presença de sal (conservação e aliança) (v 11); toda sorte de frutos – alimento (v 12); sua folha será remédio (cura) (v 12).

Peixes e frutos falam de colheitas, morte e vida falam de ressurreição em Cristo. Quando passarmos pelas águas profundas Deus nos dará grande colheita de vidas para o seu reino. Só fará sentido viver se for para gerar frutos e muitos frutos para o Senhor.

Será que temos sido frutíferos em nossos caminhos?

Os judeus voltariam a ser frutíferos, pois, as águas de Deus os alcançariam.

2 – O USO DO TERMO “ÁGUAS” NAS MENSAGENS BÍBLICAS

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Equipe EBD Comentada

Postado por ebd-comentada


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