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Betel Adultos – 1 Trimestre 2021 – 24-01-2021 – Lição 4 – A fidelidade do cristão ao Senhor

21/01/2021

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“Depois destas coisas, o rei Assuero engrandeceu a Hamã, filho de Hamedata, agagita, e o exaltou, e pôs o seu lugar acima de todos os príncipes que estavam com ele.” Ester 3.1

TEXTOS DE REFERÊNCIA

ESTER 3.2-5

2 E todos os servos do rei, que estavam à porta do rei, se inclinavam e se prostravam perante Hamã, porque assim tinha ordenado o rei acerca dele; porém Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava. 

3 Então os servos do rei, que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que traspassas o mandado do rei? 

4 Sucedeu, pois, que, dizendo-lhe eles isto de dia em dia, e não lhes dando ele ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam, porque ele lhes tinha declarado que era judeu. 

5 Vendo, pois, Hamã que Mardoqueu não se inclinava nem se prostrava diante dele, Hamã se encheu de furor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Ensinar que a nossa fé é testada a todo o momento. 
  • Mostrar que há esperança em meio à adversidade. 
  • Alertar sobre a luta diária do cristão.

INTRODUÇÃO

Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.

Continuaremos estudando nesta lição sobre os acontecimentos envolvendo o judeu Mardoqueu ou Mordecai, primo da mulher chamada Ester (nome persa) – Hadassah (nome hebraico), que fora rainha na época em que o império Persa dominou o mundo conhecido.

Esta história é contada nas páginas do livro de Ester e nos traz preciosas lições sobre a providência de Deus, a oração, o jejum, a fé e a ação e está associado à instituição de um dos acontecimentos mais importantes para os judeus, conhecido como Purim.

É importante lembrarmos que o livro de Ester foi escrito a fim de encorajar o remanescente dos exilados judeus, lembrando-os da fidelidade de Deus, que cumpriria as Suas promessas, feitas à nação.

Nesta época os judeus já haviam voltado para sua terra natal, porém, muitos decidiram permanecer na terra do cativeiro por motivos próprios.

Mardoqueu é sinônimo de persistência, pois, apesar de fazer o que era certo, não teve o reconhecimento necessário e por pouco não se torna a causa do extermínio do povo judeu.

Apesar de existirem pessoas perversas neste mundo, não podemos nos deixar enganar, nosso inimigo é o diabo e o apóstolo Pedro deixou isto muito claro na sua primeira carta.

“Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”. (1 Pe 5.8,9 – ARC)

Em outra tradução:

“Estejam alertas e fiquem vigiando porque o inimigo de vocês, o Diabo, anda por aí como um leão que ruge, procurando alguém para devorar. Fiquem firmes na fé e enfrentem o Diabo porque vocês sabem que no mundo inteiro os seus irmãos na fé estão passando pelos mesmos sofrimentos. (KJA)

O Milênio provará que o diabo não é o responsável por todas as más obras que o ser humano pratica, pois, apesar do fato dele estar preso durante os mil anos, o ser humano continuará pecando contra Deus.

Pelo fato da nossa natureza ter sido tremendamente afetada pelo pecado original, nossas ações podem ser terríveis e a história de Mardoqueu e Hamã nos mostra isto.

O capítulo dois, versículo vinte e um do livro de Ester nos dá a possibilidade de acreditarmos que Mardoqueu tinha um cargo importante no reino persa, pois ele estava à porta do palácio e, tal lugar não era frequentado por qualquer pessoa.

Outra possibilidade é que ele era um eunuco, pois, tinha livre acesso às cercanias do harém do rei e, por estar inserido naqueles lugares, ele teve a oportunidade de ouvir dois eunucos conspirarem contra o rei Assuero e, como era um homem íntegro e temendo pela vida do rei, contou à rainha Ester que fez com que o rei soubesse de tudo e enforcasse os dois.

O capítulo 3 do livro de Ester começa com a expressão “Depois disto…”, que significa depois do acontecimento envolvendo os dois eunucos traidores e, provavelmente, o motivo pelo qual isto aconteceu, foi para mostrar aos leitores que, apesar de Mardoqueu ter feito um ato digno de exaltação, a única coisa que ele recebeu foi uma menção nas crônicas do rei.

Tal acontecimento é muito frequente e é possível que muitos leitores já tenham vivenciado tal situação e, por isto, vale a pena destacarmos que apesar de não compreendermos algumas coisas que nos acontecem, precisamos ter certeza de que o Senhor está no controle de todas as coisas (Rm 8.28) e posteriormente Mardoqueu compreenderia tal situação.

1 – PROVA DE FÉ

Logo após o rei ter honrado Hamã com uma promoção que o colocara como primeiro-ministro, ele edita um decreto dizendo que todos os funcionários do palácio se curvassem diante de Hamã, porém, a Bíblia nos mostra que Mardoqueu não se curvou.

“O rei ordenou que todos os funcionários do palácio se curvassem e se ajoelhassem diante de Hamã em sinal de respeito. E todos os funcionários começaram a fazer isso, menos Mordecai; ele não se curvava, nem se ajoelhava”. (Et 3.2 – NTLH)

Algumas pessoas creditam a ação de Mardoqueu ao fato do Senhor ter proibido a adoração de outros deuses, porém, não foi o que aconteceu, pois é sabido que os judeus não tinham problema com a prática de se curvar diante de uma autoridade, pois isto não pressupunha adoração e sim respeito.

“Davi saiu atrás dele e gritou: —Rei Saul! Ele virou-se, e Davi, em sinal de respeito, se ajoelhou e encostou o rosto no chão”. (1 Sm 24.8 – NTLH)

“Aimaás gritou para o rei: —Tudo vai bem! Então ajoelhou-se diante dele e encostou o rosto no chão, dizendo: —Que o SENHOR, seu Deus, seja louvado, pois lhe deu a vitória sobre aqueles que se revoltaram contra o senhor”. (2 Sm 18.28 – NTLH) 

Provavelmente a causa do ato de Mardoqueu foi devido ao fato dele ser um benjamita e, consequentemente alguém que tinha sérios problemas com os amalequitas, povo de Hamã.

O momento é oportuno para lembrarmos que, como cristãos, não devemos ensinar aquilo que não temos certeza e, para termos certeza, é necessário pesquisarmos fontes confiáveis, que neste caso é a Palavra de Deus.

O teólogo americano Norman Champlim nos fornece um comentário interessante sobre este assunto.

“A informação de que Mordecai tinha salvado a vida de Xerxes, descobrindo o plano de assassinato contra o rei (ver Est. 2.21-23), o que elevou Mordecai aos olhos do rei. Nenhuma recompensa fora dada a Mordecai na época, mas isso foi retificado pelo rei. Assuero ficou surpreso diante da negligência (ver Est. 6.1-3). “Hamã foi guindado à posição de grão-vizir, a quem oficiais inferiores tinham de prestar obediência, uma honra que Mordecai, como benjamita, se negava a reconhecer” {Oxford Annotated Bibie, in Ioc.). O rei havia baixado ordem para que seus altos oficiais recebessem o respeito de outros oficiais, pelo que deixar de reconhecer a posição exaltada de Hamã era o mesmo que opor-se ao rei (vs. 2). Hamã, filho de Hamedata, agagita. Josefo (Antiq. XI.6.5), o Talmude e muitos intérpretes antigos e modernos pensam que esse título significa que Hamã era descendente do rei dos amalequitas, da época de Saul. Ele é o único homem com esse nome mencionado no Antigo Testamento (ver I Sam. 15.8). Mordecai, como Saul, pertencia à tribo de Benjamim, pelo que temos aqui uma antiga inimizade renovada. Matanças ferozes assinalaram a luta na antiguidade (ver Êxo. 17.14,16) e uma guerra eterna foi declarada contra aquela gente. O oráculo de Balaão, em Núm. 24.7 (cerca de 1000 A. C.), predisse que Israel se levantaria “mais alto do que Agague”. Amaleque é enfaticamente amaldiçoado em I Sam. 15.33. Talvez o livro esteja dizendo indiretamente que a antiga maldição continuava em operação e derrubaria o arrogante Hamã. Seja como for, o homem foi declarado inimigo dos judeus (vs. 10). Hamã, um pequeno Hitler, havia armado seu assento acima do assento de outros príncipes do império persa, e, quando Mordecai não lhe prestava honrarias, seu objetivo tomou-se o extermínio dos judeus, até onde ele pudesse efetuar isso. “Hamã é a nossa terminologia para um antissemita. Ele foi promovido pelo rei da Pérsia à posição de grão-vizir (ver Est. 3.1) e ficou profundamente ofendido pela recusa de Mordecai em prestar-lhe honrarias (ver Est. 3.2). Isso talvez simbolizasse a inimizada existente entre os israelitas e os amalequitas, mas Hamã, por extensão, tomou-se o odiador dos judeus, uma figura universal” (Arthur C. Lichtenberger, in Ioc.)”. 

Algumas pessoas desprovidas de entendimento afirmam que a atitude de Mardoqueu refletia um ato de rebeldia pelo fato de não ter sido condecorado por seus atos em favor do rei, porém, isto é no mínimo infantil, pois fica claro na passagem bíblica que este não foi o motivo e, ainda que aquele homem tivesse ficado “enciumado”, ele sabia que não poderia se portar como uma criança na presença do rei.

Assim como aconteceu com Mardoqueu, o resultado de nossas boas ações nem sempre serão recompensadas neste mundo, porém, independentemente de reconhecimentos, nossa atitude deve ser a de um verdadeiro discípulo de Cristo.

1.1 – Grande é o Senhor

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Apesar do fato do Senhor ser realmente grande e poderoso, este subtópico está alicerçado na possibilidade de Mardoqueu não ter se curvado diante de Hamã pelo fato dos judeus não adorarem falsos deuses, mas, como já foi mencionado, não foi isto o que aconteceu.

Diferentemente do que havia acontecido com os companheiros de Daniel no episódio envolvendo a ADORAÇÃO à imagem do imperador da Babilônia, a situação de Mardoqueu era outra.

A Bíblia nos mostra que Nabucodonossor construiu uma estátua e ordenou que todos se prostrassem e a adorasse.

“E o arauto apregoava em alta voz: Ordena-se a vós, ó povos, nações e gente de todas as línguas: Quando ouvirdes o som da buzina, do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles e de toda sorte de música, vos prostrareis e adorareis a imagem de ouro que o rei Nabucodonosor tem levantado. E qualquer que se não prostrar e não a adorar será na mesma hora lançado dentro do forno de fogo ardente”. (Dn 3.4-6 – ARC)

Observemos que o texto é claro e diz que as pessoas deveriam se prostrar e ADORAR a imagem do imperador.

Em se tratando de adoração, o Senhor decretou que NINGUÉM deveria ser adorado a não ser Ele.

“Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem”. (Ex 20.1-5 – ARC)

Vejamos que a proibição não eram as estátuas em si, mas sim, a adoração às mesmas.

1.2 – A vitória é do povo de Deus

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Os amalequitas eram inimigos ferrenhos do povo de Deus e foram os primeiros a lhes atacarem quando saíram do Egito (Ex 17.8-14). Por causa desta peleja, o Senhor prometeu que riscaria da terra o nome deste povo da terra.

A carta aos hebreus nos mostra que cair nas mãos do Deus vivo é uma coisa horrenda (Hb 10.31), pois nenhum ser carnal ou espiritual pode se opor a Ele.

O diabo guerreia contra os santos, porém, sabe que seu dia chegará e existem inúmeras histórias envolvendo pessoas que resolveram de forma ridícula se levantar contra o Senhor e tiveram trágicos fins.

John Lennon, vocalista dos Beatles disseram que haviam se tornado mais famosos que Jesus.

A Wikipedia nos mostra o que aconteceu.

“Mais populares que Jesus” (do inglês “More popular than Jesus”) foi parte de uma observação feita pelo músico John Lennon, dos Beatles, em uma entrevista de março de 1966, na qual ele argumentou que o público estava mais apaixonado pela banda do que por Jesus, e que a fé cristã estava declinando na medida em que era superada pelo rock. Suas opiniões não causaram controvérsia quando publicadas originalmente no jornal londrino The Evening Standard, mas provocaram reações raivosas das comunidades cristãs quando republicadas nos Estados Unidos em julho. Os comentários de Lennon incitaram protestos e ameaças, particularmente ao longo de todo o Bible Belt dos Estados Unidos. Algumas estações de rádio pararam de tocar músicas dos Beatles, seus discos foram queimados publicamente, conferências de imprensa foram canceladas e a Ku Klux Klan fez ameaças ao grupo. A controvérsia coincidiu com a turnê da banda em 1966 pelo país, e o empresário do grupo, Brian Epstein, tentou dominar a disputa em uma série de coletivas de imprensa. Lennon pediu desculpas e explicou que não estava se comparando a Cristo. A polêmica ofuscou a cobertura da imprensa sobre o mais novo álbum dos Beatles, Revolver, e exacerbou a insatisfação da banda em turnês, que nunca mais foram realizadas pelo grupo. Lennon, mais tarde, também se absteve de fazer turnês em sua carreira solo. Em 1980, ele foi assassinado por Mark David Chapman, um cristão renascido que foi motivado em parte pelas observações de Lennon sobre religião e em sua frase “mais populares que Jesus”. 

Ele semeou e colheu, pois Deus não se deixa escarnecer (Gl 6.7).

É importante reforçarmos que a vitória será sempre do povo de Deus, se este povo realmente estiver com o Senhor, pois, quem é poderoso é Ele e não nós.

Voltando para a história de Mardoqueu e Hamã, o ato de suposta insubmissão do judeu, deixou Hamã furioso e esta fúria foi canalizada contra todos os judeus, pois após saber que o único que não havia se prostrado perante ele, conforme edito do rei, Hamã tratou de preparar uma armadilha para destruir não somente Hamã, mas todo o povo judeu.

Existem pessoas que não podem ser contrariadas e isto demonstra uma grande fraqueza de caráter.

Para dar prosseguimento a seu plano, ele conseguiu persuadir o rei Assuero para que editasse um decreto autorizando o massacre de todos os judeus que viviam no império persa, levantando uma calúnia contra aquele povo, mentindo ao rei que os judeus não respeitavam seus decretos.

Quando Mardoqueu soube do ocorrido, ele rasgou suas vestes e se vestiu de pano de saco e de cinzas, demonstrando publicamente seu lamento e a intensidade da dor que tal decreto havia ocasionado, e tal atitude se repetiu entre os judeus em todas as províncias onde a notícia sobre o decreto era anunciada.

O Senhor ainda não havia atuado nesta questão e, em breve não só Hamã, mas toda a nação persa, saberia que existe um Deus todo poderoso.

1.3 – Deus tinha um plano com Mardoqueu

Evangelista Cláudio Roberto de Souza

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