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Betel Adultos – 1 Trimestre 2020 – 22-03-2020 – Lição 12 – As bênçãos de Deus para a família

20/03/2020

Este post é assinado por Leonardo Novais de Oliveira

TEXTO ÁUREO

“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.” Atos 16.31

TEXTOS DE REFERÊNCIA

GÊNESIS 12.1-3 

1.Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei.

2.E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma bênção.

3.E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. 

ATOS 3.25

25.Vós sois os filhos dos profetas e do concerto que Deus fez com nossos pais, dizendo a Abraão: Na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Explicar a relação entre а família e a bênção divina. 
  • Apresentar algumas bênçãos de Deus às famílias. 
  • Mostrar atitudes para as famílias desfrutarem das bênçãos.

INTRODUÇÃO

Olá irmãos e irmãs, Paz do Senhor.

Desde o início da humanidade, o Senhor tem o desejo de abençoar seu povo.

A criação de Adão e Eva em um local chamado “Lugar de Delícias” nos mostra isto e mesmo após o pecado, que foi a decisão de Adão e Eva em desobedecer a Deus, o Senhor, que poderia ter matado aquele casal, não o faz e anos mais tarde, chama Abrão para que, através dele, abençoe todas as famílias da Terra.

O significado do que o Senhor disse a Abrão (Gn 12.1-3) está associado ao nascimento do Messias que aconteceria há milhares de anos para frente.

Com o nascimento de Jesus, cumprindo o que Deus disse em Gn 3.15, todas as famílias da Terra que o reconhecerem como Senhor e Salvador seriam abençoadas.

Precisamos enxergar dois pontos importantes nestes dois eventos (Adão e Eva e Abraão e Sara), que é a importância de uma família estruturada na propagação do Reino de Deus na Terra e a expressão do amor de Deus para com a humanidade, provendo em Jesus uma saída para a separação do homem para com Deus.

Leiamos um texto:

“Vede quão grande caridade nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso, o mundo não nos conhece, porque não conhece a ele”. (1 Jo 3.1 – ARC) 

Devido ao grande amor de Deus, Jesus, o Cristo foi enviado para nos salvar e por causa de Jesus, todos aqueles que lhe reconhecerem, puderam ser feitos filhos de Deus.

O apóstolo João deixa isto muito claro, vejamos:

“Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no seu nome” (Jo 1.11,12 – ARC) 

É importante lembrarmos que nós, gentios, somos filhos de Deus por adoção, pois a nação escolhida por Deus foi Israel.

“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados”. (Rm 8.14-17 – ARC) 

Veremos nesta aula que como filhos de Deus somos espelho de Deus para este mundo tenebroso e podemos levá-lo a todas as pessoas que conhecemos, por isto o Senhor disse para irmos a todos os lugares e pregar o evangelho (Mc 16.15).

1 – A FAMÍLIA E A BENÇÃO DIVINA

Através de algumas famílias o projeto de Deus tem se perpetuado.

O primeiro casal, Adão e Eva, bem como seus filhos, depois, como já estudamos, até chegar a Noé e sua família.

Quando o Senhor destruiu a Terra através do dilúvio, a família de Noé foi a responsável pela perpetuação dos planos de Deus, vejamos:

“E abençoou Deus a Noé e a seus filhos e disse-lhes: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra. E será o vosso temor e o vosso pavor sobre todo animal da terra e sobre toda ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar na vossa mão são entregues”. (Gn 9.1,2 – ARC) 

Leiamos o que o Comentário Bíblico Beacon nos ensina sobre este texto: 

“Eles receberam uma ordem igual de povoar a terra…Tendo esclarecido o papel inigualável do homem sobre a terra, Deus passa a dar mais destaque à sua relação especial com o homem estabelecendo um concerto com Noé e seus descendentes. A ênfase deste concerto estava na misericórdia e não na punição misericórdia estendida a todas as criaturas”.

Abraão e Sara, Isaque e Rebeca, Jacó e suas mulheres, todos eles e suas respectivas famílias foram os responsáveis pela perpetuação do pacto de Deus com a humanidade.

1.1 – A família é uma agência

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É interessante como o Senhor age, pois poderia ter destruído Adão e Eva e recomeçado o processo, porém, não fez desta forma, antes, deixou que Adão e Eva aprendessem com seu erro, pois foram expulsos do paraíso e deixaram de ter a comunhão irrestrita que tinham com o Senhor.

As consequências da desobediência foram severas para o primeiro casal, pois vivenciaram experiência muito amargas, como por exemplo o assassinato de um filho por outro.

A Bíblia fala que a benção do Senhor enriquece e não acrescenta dores (Pv 10.22) e desde Adão e Eva o ser humano experimenta tais bençãos.

Com o nascimento de Sete, terceiro filho de Adão e Eva, o Senhor novamente começou a ser invocado e adorado, leiamos:

“E tornou Adão a conhecer a sua mulher; e ela teve um filho e chamou o seu nome Sete; porque, disse ela, Deus me deu outra semente em lugar de Abel; porquanto Caim o matou. E a Sete mesmo também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então, se começou a invocar o nome do SENHOR”. (Gn 4.25,26 – ARC)

O nome Sete significa “aquele que foi definido” e também pode significar “aquele que foi escolhido”, pois através da vida deste homem, o Senhor voltar a ter lugar dentre os homens.

A Bíblia nos diz que seu filho Enos começou a invocar o Senhor e, dá-nos a entender que o culto a Deus havia deixado de existir até que Enos voltasse a esta prática.

Vejamos o que o Teólogo americano Warren W. Wiersbe escreve sobre este texto:

“Sete estava com cento e cinco anos quando seu filho, Enos, nasceu (Gn 5:6). “Enos” significa “homem” e vem de uma palavra hebraica que quer dizer “frágil, fraco”. É o termo usado para identificar o ser humano que enfatiza quão frágeis e fracos somos. Há algo extraordinário registrado em relação ao nascimento desse menino: naquela época, o povo começou a reunir-se para adorar a Deus, proclamar seu nome e orar. Houve um reavivamento do culto público e das orações sinceras quando os descendentes de Sete passaram a reunir-se em nome do Senhor. Enquanto os descendentes perversos de Caim se vangloriavam de sua força e valentia (Gn 4:23, 24), os descendentes piedosos de Sete davam glórias ao nome do Senhor”. 

Este texto nos faz lembrar que ainda que pareça que não existem mais pessoas interessadas no Senhor, sempre existirá um remanescente, pois ninguém pode impedir os planos do Senhor, pois, através das famílias o nome Dele será sempre conhecido e adorado.

1.2 – Ensinando o caminho da benção

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Os judeus nos servem de referência quando o assunto é ensinar os filhos.

O Senhor os tirou da escravidão do Egito através de Moisés e os ensinou a viver em família, e, além disto, mostrou como eles deveriam orientar seus filhos no tocante à Lei que havia dado a Moisés, vejamos:

“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder. E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por testeiras entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas”. (Dt 6.4-9 – ARC) 

O Livro de Deuteronômio é chamado de “Repetição das Leis”, pois, antes de Moisés morrer, o Senhor faz uma rememoração de tudo aquilo que havia ensinado povo através da vida daquele servo fiel.

Uma das mais poderosas formas de aprendizado é a repetição e isto ficou muito claro para os hebreus que utilizaram tal ferramenta para difundir entre seus filhos os ensinamentos da Lei do Senhor.

O versículo 7 deste texto fala exatamente isto, “as ensinarás a teus filhos e dela falarás assentado em tua casa e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te”, ou seja, farás com que seus filhos aprendam minha Palavra através da repetição.

Através deste método, os judeus criaram as conhecidas “Midrash” que são histórias contadas aos filhos para que a Lei fosse aprendida.

Estas Midrash existem até hoje e são amplamente utilizadas para o ensino da Lei do Senhor no meio dos judeus.

Vejamos um exemplo de Midrash:

“O primeiro dia: Deus criou a Luz, o Céu e a Terra. No primeiro dia da Criação, Deus criou a Luz antes de tudo. Ele o fez do mesmo modo que um rei quer construir seu palácio. 

O rei que não pôde criar a luz 

“A noite toda, o rei e sua companhia marcharam através da floresta. Os soldados da escolta real sussurravam excitados entre si. Quando vão chegar lá? Como será? Durante meses – não, anos – o rei planejou construir o mais suntuoso palácio do mundo. Agora, finalmente, a construção seria iniciada e o rei pessoalmente estava-os conduzindo para o lugar que havia escolhido para esta obra. De repente, os sussurros pararam, porque o rei se deteve. Ele apontou para uma enorme clareira e comandou: “Agora! Vamos começar a construção!” As ordens do rei foram recebidas com um silêncio terrível. Os construtores reais baixaram suas cabeças e não conseguiam falar. “Majestade,” propôs tremendo um trabalhador, ‘é noite agora e no escuro da floresta mal podemos enxergar qualquer coisa!” “Luzes”, vociferou o rei. “Os trabalhadores precisam de luz! Luzes, imediatamente!” Ouviu-se desesperada correria de pés, enquanto todos procuravam os eletricistas reais. Finalmente, eles descobriram um eletricista em meio aos trabalhadores da construção, mas, em voz baixa, ele confessou que não havia trazido consigo nem fios elétricos e nem interruptores. “Vocês não têm velas nem fósforos, ao menos?” grunhiu o rei. “Acendam tochas!” Mas o vento da floresta estava soprando tão forte que era impossível acender uma chama. Atrapalhado e zangado, o rei foi forçado a anunciar que a construção seria adiada. Ele não tinha meios de criar a luz que era necessária para começar a construção do palácio. 

A chave para a parábola 

Deus criou a luz bem no início: Mas como Deus é diferente de um rei humano! O rei humano pode se enfurecer, bradar e bater os pés, mas sem fósforos, luz elétrica ou alguma outra espécie de luz conhecida, ele não pode criar a luz. Deus, porém, criou a luz do nada, pronunciando somente três palavras: “Que haja luz!” E, de repente, saída do nada, a luz apareceu do meio da escuridão. Deus decidiu, “Que haja sempre luz durante o dia, para que as pessoas enxerguem e possam fazer seu trabalho. Todas as noites Eu trarei a escuridão para que as pessoas possam descansar.” Depois, Deus criou o Céu e a Terra. Deus não precisou colocar suportes embaixo do globo para segurá-lo. Ele o suspendeu no espaço”. 

Quando as crianças e até mesmo os adultos ouvem estas histórias, a interpretação dos textos da Lei do Senhor fica mais fáceis de se compreender.

Vale a pena mostrarmos aos alunos, que desde nova, com aproximadamente 3 anos, as crianças judaicas começam a ter contato com a Lei e permanecessem aprendendo até a morte.

Precisamos lotar as EBDs, levando nossos filhos e ensinando a eles a Palavra do Senhor.

A Bíblia nos diz: “Escondi a Tua Palavra em meu coração para eu não pecar contra ti” (Sl 119.11) 

Crianças criadas nas EBD tem menos probabilidade de se desviar dos caminhos do Senhor e isto é a prova de que a Palavra de Deus tem um poder muito grande em nossa vida.

Vejamos outro texto:

“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele”. (Pv 22.6 – ARC)

Em outra tradução:

“Ajude seu filho a formar bons hábitos enquanto ainda é pequeno. Assim, ele nunca abandonará o bom caminho, mesmo depois de adulto”. (BV)

Uma família que ensina a Palavra a seus filhos desde novos produzirá cidadãos mais parecidos com o Senhor.

1.3 – A benção e as futuras gerações

Evangelista Leonardo Novais de Oliveira

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Postado por ebd-comentada


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