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CPAD Adultos – 3º Trimestre 2023 – 02-07-2023 – Lição 1 – A Igreja diante do Espírito da Babilônia

30/06/2023

Este post é assinado por Eliel Goulart

TEXTO ÁUREO

“E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra”. –  Apocalipse 17.5.

VERDADE PRÁTICA

A igreja deve resistir ao “espírito da Babilônia” presente no cenário atual. Isso deve ser feito por meio do compromisso inegociável com a autoridade da Palavra de Deus.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Apocalipse 17.1-6.

 1 – E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, 

2 – com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. 

3 – E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres. 

4 – E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição. 

5 – E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra. 

6 – E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor!

Todos os versículos citados são da Almeida Revista e Corrigida. Quando de outra versão, a mesma é mencionada.

O cristão espiritual bem discerne o contexto de opressão que há no mundo contra a Igreja.

O mundo é inimigo de Deus – Tiago 4.4: “…qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” –  e, portanto, não há nenhum acordo entre os princípios mundanos, chamado também de ´espírito de Babilônia´, e a Igreja do Senhor.

O mundo se opõe à Igreja. O Senhor Jesus deixou isto bem claro quando disse em João 15.18 e 19 – Almeida Revista e Atualizada: “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia”.

I – BABILÔNIA E SEUS SIGNIFICADOS

1 – A Grande Prostituta

Apocalipse 17.1: “E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas”.

Um dos sete anjos que executavam as ordens do juízo das taças diz a João para aproximar-se e ver, de perto, a grande prostituta, cuja condenação se dá por ter contaminado os reis e os habitantes da terra, que se embriagaram com o vinho de sua prostituição, que desde o Antigo Testamento é ligada com a idolatria, a prostituição espiritual.

O nome Babilônia significa confusão. É figura de iniquidade religiosa, ou seja, uma soma de crenças, de igrejas e de seitas, inclusive, dentro da própria comunidade cristã no mundo todo.

´Prostituição´ se refere à idolatria que, em síntese, é tudo o que se opõe a Deus e quer tomar o lugar de Deus. A grande prostituta, Babilônia, arrastou o mundo inteiro, referido aqui na expressão ´sobre muitas águas´, identificado como sendo as muitas nações.

2 – A Mulher e a Besta Escarlata

Apocalipse 17.3 e 4: “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição”.

O ´deserto´ tipifica o poder universal.

´Uma mulher´ – certamente trata-se da grande prostituta, a grande Babilônia, cuja condenação fora celebrada antecipadamente em Apocalipse 14.8.

´Assentada´ –  porque em acordo direto com o sistema mundano, representado pelo Anticristo, chamado aqui de a Besta. É o pacto entre o poder religioso e o poder político-econômico.

“Nomes de blasfêmias” – uma das características principais da besta é a blasfêmia. Este versículo dá ênfase aos ´nomes de blasfêmias´, que é sem dúvida, o propósito do Anticristo de se declarar como Deus – a autodeificação –, com a sua exigência de que os moradores da terra o adorem. É sempre uma blasfêmia – insulto e grande ofensa a Deus – querer rebaixar a Divindade quando alguém reivindica ser deus.

´Sete cabeças´ – há diversas propostas de interpretação. Prefiro a que diz representar o ´reino do Anticristo´. Porém, estas ´sete cabeças´ são de difícil identificação e, na verdade, não é essencial para a interpretação do versículo. ´Dez chifres´ – Apocalipse 17.12: “Os dez chifres que viste são dez reis”.

´Vestida de púrpura e de escarlata´ – púrpura é a cor ligada à realeza religiosa.

´Adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas´ – referindo-se ao luxo, à pompa e à aparência grandemente atraente.

A cor ´escarlata´ do vestido, em alusão à cor que distingue a realeza política, cor preferida dos reis.

O ´cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição´ – certamente trata-se da influência da comunhão entre o sistema religioso e político, que tem contaminado as nações.

Dois grandes males são indicados aqui: abominação, idolatria. O desejo infernal de substituir a Deus, de tomar o lugar de Deus. Imundícia, a corrupção, a degeneração do comportamento humano – Colossenses 3.5 e 6: “Mortificai, pois, os vossos membros que estão sobre a terra; a prostituição, a impureza, o apetite desordenado, a vil concupiscência e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência”

3 – Mistério: a Grande Babilônia

Apocalipse 17.5: “E, na sua testa, estava escrito o nome: Mistério, a Grande Babilônia, a Mãe das Prostituições e Abominações da Terra”.

´Mãe das Prostituições e Abominações da Terra´, porque foi ela quem gerou os filhos que a imitam em seus propósitos nefastos e blasfemos. Em sua prostituição, deu à luz toda sorte de abominações que enchem a terra.

´Mãe´, porque gera e conforma seus filhos à sua mentalidade anti-Deus, anti-Bíblia, anti-Igreja fiel, anti-obreiros fiéis. O que antes era chamado de pecado, hoje é chamado de ´estilo alternativo de vida´. Como é alternativo, muda-se conforme a moda, e não há necessidade de sentir-se culpado pelo pecado, porque a ´escolha nova´ é apenas mais uma alternativa. Por isso, exemplificando, ouve-se o argumento de abominação de que a mulher é dona de seu corpo, e que, portanto, ela pode provocar ou induzir o aborto, porque tem a ´liberdade reprodutiva´. Ou seja, outra alternativa para o pecado da prostituição, do adultério, da fornicação e, sobretudo, do homicídio. 

O ´espírito da Babilônia´, como sistema mundano, secular, está entre nós. Desde os primeiros anos nas escolas, até os estudos pós universitários, todo o sistema educacional se opõe aos valores e princípios bíblicos. Estão cheios de ideologia, filosofia e argumentações contra Deus e a Igreja. A multimídia bombardeia diariamente contra os princípios das Escrituras, menosprezando e desprezando, zombando e debochando da fé que uma vez nos foi dada.

As novas terminologias explicam o pensamento do ´espírito da Babilônia´ que já está entre nós, pregando que tudo soa normal. Meus amados, normal é o crente quando anda nos caminhos de Deus e teme ao Senhor. O curso deste mundo é anormal. I João 4.3: “…este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo”.

Mistério, porque somente se pode conhecer por revelação divina. Sem dúvidas, a Grande Babilônia se refere ao poder religioso, que será destruído pelos dez reis e pela própria Besta – Apocalipse 17.16 e 17: “Os dez chifres que viste e a besta, esses odiarão a meretriz, e a farão devastada e despojada, e lhe comerão a carne, e a consumirão no fogo” – e isto se dará, conforme entendemos, antes da segunda fase da vinda de Cristo.

Neste capítulo 17, vemos que o momento da condenação chega para a Grande Babilônia. A perseguição religiosa que a Besta promoverá não será somente contra o Israel fiel e os gentios salvos, mas “contra tudo o que se chama Deus ou se adora” – II Tessalonicenses 2.4.

II – O ESPÍRITO DA BABILÔNIA

Pastor Eliel Goulart

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